sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Auguste Comte


 

O termo sociologia foi criado por Auguste Comte, na metade do século XIX, preocupado em desenvolver uma ciência que considerava fundamental e básica para o entendimento da humanidade e do mundo. Todas as demais ciências passariam a constituir partes da ciência máxima e fundamental, que seria a sociologia. Ou seja, ele pretendia juntar todos os estudos sobre a humanidade, incluindo história, economia e psicologia para compor uma ciência essencial.


            Auguste Comte também foi o idealizador da corrente filosófica chamada Positivismo, onde que sugeria a idéia de uma ciência sem teologia ou metafísica, baseada apenas no mundo físico/material. A Filosofia Positiva de Auguste Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, venha de um só princípio. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos e torna-se pesquisa de suas leis, vistas como relações constantes entre fenômenos observáveis. O método positivo caracteriza-se pela observação. Entretanto, deve-se perceber que cada ciência, ou melhor, cada tipo de fenômeno tem suas características, de modo que o método específico de observação para cada fenômeno será diferente. Além disso, a observação ajusta-se com a imaginação: ambas fazem parte da compreensão da realidade e são igualmente importantes, mas a relação entre ambas muda quando se passa da teologia para a positividade. Assim, para Comte, não é possível fazer ciência (ou arte, ou ações práticas, ou até mesmo amar!) sem a imaginação, isto é, sem uma ativa participação da subjetividade individual e por assim dizer coletiva: o importante é que essa subjetividade seja a todo instante confrontada com a realidade, isto é, com a objetividade.

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